quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Filosofia-musical-inutil.

Músicas... só musicas? ok, a pergunta foi meio de sopetão. Plenas 14:55 da tarde e eu aqui 'filosofando' inutilidades como quem não tem o que fazer. Mas a questão (amééém) é a seguinte, alguém já percebeu como cada musica que você escuta te deixa em um estado de espírito diferente? já. Um psy te faz viajar, dá vontade de estar naquela rave. Aquela musica romântica-melosa-fofa dá saudade do cachorro do ex-namorado que te largou pra ficar com a gostosona da rua de cima. Axé dá saudade do Carnaval na praia, ainda que eu não goste do axé e nem do Carnaval, já a praia no meio da noite... Porque será isso? musicas são só musicas ou tem algum segredo na batida? nas batidas sim, eu poderia 'culpar' as letras, mas mesmo musicas sem letras fazem lembrar/suspirar/viajar/etc. As vezes me pego rindo a toa, ouvindo 'mina do condomínio' do Seu Jorge, e chorando ouvindo 'hate me' do Blue October. É bobo, mas eu sei lá, eu gosto disso. Gosto de ficar pensando no que os compositores queriam passar pra quem escuta, ou se é alguma indireta política, ou sabe Deus o que. Aquelas coisas de quem tenta interpretar até o panfleto da funerária Nova Vida. Bom, ja dizia Arthur Shopenhauer que "a música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende", logo, tentar entende-la é tão inutil como o meu propósito escrevendo babozeiras.

2 comentários:

Yas B. disse...

Oi,gostei dos seus textos,música também me faz viajar,cada uma com seu próprio estilo,muitas foram e serão marcantes...
Claro pode linkar sim,também vou colocar o seu lá.bjo


http://yas.carly.zip.net

Michele disse...

Realmente a música tem o dom de transformar momentos, Marina! Quando adolescente eu entendia ainda mais disso! Quando queria mesmo curtir fossa, era só deixar rolar Roxette! Hoje vou de Rock a MPB e outras musiquinhas dançantes aí! :)


Beijo grande!