quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Cantora de Banheiro.

Me peguei cantando uma musica hoje com meia dúzia de pessoas me olhando. Tá, eu não estava exatameeente cantando, só cantarolando. Mas não importa, o fato é o seguinte, uma dessas pessoas resolve se manifestar: "eu não sabia que você cantava". Pois é, eu também pensei que este estivesse 'tirando' da minha cara, porem... não estava. Como sempre olhei com aquela cara de 'hã?!' (uma coisa meio Leandra Borges). Ta ceeerto, eu odeio essa coisa de 'alguém', 'fulano', 'beltrano' e o escambal, vamos chamar o corajoso de interromper-me em um momento de relaxamento em que eu aquecia matinalmente minhas cordas vocais - é perigoso, o meu humor de manha é péssimo - de Jõao (piadas de joãozinho, confesso que adoro; quanto mais sem graça melhor). Voltando do caminho desnecessário pego no meio da minha história... Após minha (esperada) reação de desentendida, ele continuou olhando fixo pra minha cara e disse "eu disse que você cantava um tempo atrás, e você insistiu que eu era louco", episódio que me recordo muito bem. Sem mais discussões porque ignorei propositalmente o elogio (?, foi um?), e retornei a minha meditação sobre a tarefa de física.
[Uma observação (des)necessária: eu odeio a minha voz, por isso, todas as vezes que alguém diz que eu 'canto', ignoro. Não é frescura, é uma questão de não concordar.]
Moral: esta história não tem uma moral, eu só não tinha nenhuma ideia para escrever, então contei sobre minha alegre(ignorante/boba/inútil, ou qualquer coisa que se encaixe no lugar) cantoria matutina.

(Ah, a propósito, a musica que eu estava cantando era aquela... que eu não lembro o nome! mas diz o seguinte: "[...] veja bem, foi você a razão e o porque de nascer esta canção assim, pois você é o amor que existe em mim; você partiu e me deixou, nunca mais você voltou pra me tirar da solidão, e, até você voltar, meu bem, eu vou cantar essa nossa canção [...]", que, convenhamos, é linda.)

terça-feira, 18 de novembro de 2008

amigos?

Eu não preciso que me preguem um rotulo escrito "legal" para ser feliz. E é o contrario do que andei vendo por aí nesta ultima semana. Algumas pessoas (não vale a pena citar nomes, por motivos obvios) andaram tomando atitudes idiotas para parecerem aceitaveis em determinado grupo, como por exemplo, se drogarem a ponto de sairem carregadas de festas, simularem um estupro para se passarem por coitadas, e afins. Não querendo fazer apologia a nada, se você quer usar algum tipo de droga, que use, beba até cair, veja jacarés com extase, fale merdas com maconha, ou veja tudo em negativo com a pedra. Só que faça por você, e não para aparecer para um grupinho de manés que na primeira treta vão te deixar a ver jacares em negativo falando merda sozinho. Não vejo sentido em nada disso. Pra que tentar conviver com gente desse tipo? se você tem que tentar é porque eles não fazem o seu tipo. Não adianta mostrar que você pode agradar pra quem não quer ver. Confesso que ja tive a minha fase de "me deixa ser desse grupo", acredito que muita gente já teve. Mas caí na real, e, só assim, pude conhecer os amigos que eu tinha a minha volta, dar valor a eles. É claro que amigos não caem do céu, nós temos que conquista-los, mas que sejam as pessoas certas, as que gostam de você, e que mesmo que você tome todas com eles, injete, cheire, fume o que for, que os jacarés não sejam vistos sozinhos.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Dias de Maria.

Moro em uma espécie de recanto familiar. A família inteira mora aqui, claro, todos menos os meus pais (se mate). Na minha casa, exatamente, são apenas eu e minha avó. Mas, adivinhe, a família inteira está fora, entre as 3 casas estou eu e minha prima. Como eu estudo, tenho trabalhos e tarefas e afins, acabo não ajudando a minha avó a arrumar as coisas por aqui (claaaaaro que como toda acomodada sedentária, rola aquela preguiça), o que me possibilitou compreender as dificuldades da roupa para tomar uma banho e aparecer passada no meu guarda-roupas, da casa não ter a função auto-limpante, e da louça não saber andar,limpinha,até o armário. São coisas que eu espero que mudem no prometido futuro high-tech, mas enquanto isso não acontece, vai lá, marininha, limpe, lave, guarde tudo em seu lugar. Vou confessar: a casa esta uma ZONA. Depois desta frustrante experiencia 'dona maria', prentendo perder a preguiça, e ajudar um pouco mais a minha flor-de-laranjeira (avó) a arrumar as coisas, porque,vamos combinar, cuidar de uma casa toda sozinha é (com todo o perdão da palavra) foda.