segunda-feira, 20 de julho de 2009

Cumprindo Apenas A Metade

Reverenciar o passado e cuidar do futuro. Eu vejo todos os dias na TV, e em casa também, pessoas homenageando 'astros', musicas, acontecimentos, líderes de muitos ou poucos anos atrás, e praticamente em todas as vezes acabam com frases no mesmo sentido: "o mundo não é mais como antigamente".
Antigamente. Antigamente quando? Quanto tempo é necessário passar para que possamos chamar de antigamente? Quando começamos a pensar no que aconteceu como uma coisa boa, suponho.
a parte de cuidar do futuro... desculpe, mas não me sinto apta a falar sobre tal assunto, posto que só se fala do que conhece, e, tendo em vista que pessoas cuidando do futuro são raras ultimamente, findo aqui mais uma (inútil, como todas as outras) reflexão!



Seis meses sem postar, tempo demais. Acho que vou retomar aos poucos. :)

sábado, 24 de janeiro de 2009

Até Que o Inverno os Separe.

Desculpem, mas, sou só eu ou mais alguém percebeu que na primavera e verão surge um clima megafalso de "o amor está no ar" principalmente entre aquelas pessoas, digamos em palavras sutis... inutilmente 'apopularizadas' pela sociedade lambe-ânus? Aqueles grupinhos comentadíssimos, quase públicos, imitações baratas de comédia-romântica-adolescente-americana, em que a líder de torcida é a namorada do capitão do time de basebol ou de futebol americano. A diferença é que, aqui, na minha cidade tão amada (compreendam o sarcasmo), não existem times de torcida e nem de futebol americano ou baseboll, nem patricinhas milhonarias mimadas e garotinhos filhinhos de papai toscos (ok, confesso, alguns são), são pessoas que acham que só porque tem um pouco mais de dinheiro no bolso e se juntam com a outra biscatinha riquinha disponível no cardápio tem o direito de achar que estão mandando em alguma coisa, de julgar Deus eu o mundo e fazer escândalo porque o seriado megapodre foi tirado do ar justo na fase mais 'cool'.

A pior coisa é que não são só estes que aproveitam o período de reprodução para acasalar e não ver mais o parceiro quando se inicia o outono. Dando uma breve olhada nos "subnick's" no meu MSN, vi que não é contável nos dedos o numero de pessoas que estão com frases do tipo "amor eu te amo tanto, tanto, tanto, tanto..." e que na primeira brisa fria não vão mais nem se lembrar de quem abraçaram, beijaram e juraram amor eterno. Cada um sabe muito bem o que faz do próprio corpo, mas se eu pudesse dar uma opinião bem pessoal seria que ficassem com quem quisessem, mas amor não é só entardecer na praia e eterno é muito tempo para acabar no fim do verão.





Espero, sinceramente, que ninguém leve isso para o lado pessoal, são conclusões minhas sobre pessoas fúteis.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Pequena Introdução aos Contos-de-Fadas.


É incrível a capacidade humana de sonhar. Sonhar com aquele amor verdadeiro, o príncipe encantado que chega do além, te coloca em cima de um cavalo branco e leva para o castelo de fantasia. A história, apesar de patética, é bonitinha. Isso não acontece na vida real. Você não vai 'ficar' com o príncipe se não souber no mínimo o nome dele, e eu não vi em nenhuma história a vossa majestade entregando para a princesa uma lista completa sobre sua vida, suas manias, desejos, ambições, passado, cicatrizes, ex-namoradas grudentas, sogra-vaca, irmão tarado, tia estranha, cachorro carnívoro, hábitos alimentares extremamente... exóticos. Se ele entregasse, ao invés da princesa subir no cavalo em direção ao castelo 'melo fofo', chegaria de voadora no rapaz e se embrenharia na floresta junto do tal cavalo.

Não, eu não estou sendo nem um pouco exagerada, mas sabe como é, essas histórias aconteciam numa época em que as pessoas eram, digamos, cheias de atitude. Mas, indo direto ao ponto, quando chega alguém quem você só conhecia de vista e ouvir falar e se declara louco por você, isso assusta. Porque ninguém lembra do tal príncipe nessas horas? Eu quero, de verdade, entender essa historia, pergunte pra qualquer patricinha sonhadora na rua o que ela deseja do amor, ela vai dizer que o príncipe dela deve ter um cavalo rosa. Apresenta pra ela alguém em cima do tal cavalo, a primeira reação é tentar conquistar um amigo gay. Confuso.

O melhor mesmo, é não correr atrás das borboletas. Elas não pousam em quem corre atrás delas. E não escolher a azul quando seu jardim está cheio de amarelas. Na verdade, o melhor mesmo é sair do jardim. Vá pescar que você ganha mais. Estressei.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Que bons ventos nos levem.

Nossa! Um bom tempo sem postar, já estava com saudades disso aqui. Férias, as ultimas férias 'normais' da minha vida. Dá uma frio no estômago, uma espécie de mal-estar que assusta mas ao mesmo tempo da uma sensação de dever cumprido. Terminei o segundo ano, estou no terceiro agora, as ferias desse ano serão para estudar para o vestibular, me despedir da minha prima que passou todas as minhas férias comigo desde que começamos a estudar (ela fará intercâmbio ano que vem, enquanto isso eu estou na faculdade, quando ela voltar se mudará para o litoral, e bla, bla, bla... ja viram ?! Daqui para frente, outro tipo de férias!). Devo confessar que isso não será fácil pra mim, tendo em vista que sou muito apegada à um tipo de 'rotina anual', me sinto impotente vendo tudo que sempre deu certo mudar sem que eu possa parar.
Fim dos estudos obrigatórios dão a péssima e erronea impressão de que estamos prontos para encarar tudo o que vier por aí, que somos super-heróis aptos a salvar o mundo. Aí, pronto, deu-se a desgraça. O que dá de gente que vai morar sozinha e tranca faculdade pra voltar e se tratar na casa dos pais, ou pior, que por já conseguir ser aceito em alguns empregos está definitivamente livre de tudo o que envolva livros.
Espero, sinceramente, que este conceito do que é formar-se no ensino médio mude, o número de alunos nas faculdades aumentaria e, logo depois, o desenvolvimento deste país.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Cantora de Banheiro.

Me peguei cantando uma musica hoje com meia dúzia de pessoas me olhando. Tá, eu não estava exatameeente cantando, só cantarolando. Mas não importa, o fato é o seguinte, uma dessas pessoas resolve se manifestar: "eu não sabia que você cantava". Pois é, eu também pensei que este estivesse 'tirando' da minha cara, porem... não estava. Como sempre olhei com aquela cara de 'hã?!' (uma coisa meio Leandra Borges). Ta ceeerto, eu odeio essa coisa de 'alguém', 'fulano', 'beltrano' e o escambal, vamos chamar o corajoso de interromper-me em um momento de relaxamento em que eu aquecia matinalmente minhas cordas vocais - é perigoso, o meu humor de manha é péssimo - de Jõao (piadas de joãozinho, confesso que adoro; quanto mais sem graça melhor). Voltando do caminho desnecessário pego no meio da minha história... Após minha (esperada) reação de desentendida, ele continuou olhando fixo pra minha cara e disse "eu disse que você cantava um tempo atrás, e você insistiu que eu era louco", episódio que me recordo muito bem. Sem mais discussões porque ignorei propositalmente o elogio (?, foi um?), e retornei a minha meditação sobre a tarefa de física.
[Uma observação (des)necessária: eu odeio a minha voz, por isso, todas as vezes que alguém diz que eu 'canto', ignoro. Não é frescura, é uma questão de não concordar.]
Moral: esta história não tem uma moral, eu só não tinha nenhuma ideia para escrever, então contei sobre minha alegre(ignorante/boba/inútil, ou qualquer coisa que se encaixe no lugar) cantoria matutina.

(Ah, a propósito, a musica que eu estava cantando era aquela... que eu não lembro o nome! mas diz o seguinte: "[...] veja bem, foi você a razão e o porque de nascer esta canção assim, pois você é o amor que existe em mim; você partiu e me deixou, nunca mais você voltou pra me tirar da solidão, e, até você voltar, meu bem, eu vou cantar essa nossa canção [...]", que, convenhamos, é linda.)

terça-feira, 18 de novembro de 2008

amigos?

Eu não preciso que me preguem um rotulo escrito "legal" para ser feliz. E é o contrario do que andei vendo por aí nesta ultima semana. Algumas pessoas (não vale a pena citar nomes, por motivos obvios) andaram tomando atitudes idiotas para parecerem aceitaveis em determinado grupo, como por exemplo, se drogarem a ponto de sairem carregadas de festas, simularem um estupro para se passarem por coitadas, e afins. Não querendo fazer apologia a nada, se você quer usar algum tipo de droga, que use, beba até cair, veja jacarés com extase, fale merdas com maconha, ou veja tudo em negativo com a pedra. Só que faça por você, e não para aparecer para um grupinho de manés que na primeira treta vão te deixar a ver jacares em negativo falando merda sozinho. Não vejo sentido em nada disso. Pra que tentar conviver com gente desse tipo? se você tem que tentar é porque eles não fazem o seu tipo. Não adianta mostrar que você pode agradar pra quem não quer ver. Confesso que ja tive a minha fase de "me deixa ser desse grupo", acredito que muita gente já teve. Mas caí na real, e, só assim, pude conhecer os amigos que eu tinha a minha volta, dar valor a eles. É claro que amigos não caem do céu, nós temos que conquista-los, mas que sejam as pessoas certas, as que gostam de você, e que mesmo que você tome todas com eles, injete, cheire, fume o que for, que os jacarés não sejam vistos sozinhos.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Dias de Maria.

Moro em uma espécie de recanto familiar. A família inteira mora aqui, claro, todos menos os meus pais (se mate). Na minha casa, exatamente, são apenas eu e minha avó. Mas, adivinhe, a família inteira está fora, entre as 3 casas estou eu e minha prima. Como eu estudo, tenho trabalhos e tarefas e afins, acabo não ajudando a minha avó a arrumar as coisas por aqui (claaaaaro que como toda acomodada sedentária, rola aquela preguiça), o que me possibilitou compreender as dificuldades da roupa para tomar uma banho e aparecer passada no meu guarda-roupas, da casa não ter a função auto-limpante, e da louça não saber andar,limpinha,até o armário. São coisas que eu espero que mudem no prometido futuro high-tech, mas enquanto isso não acontece, vai lá, marininha, limpe, lave, guarde tudo em seu lugar. Vou confessar: a casa esta uma ZONA. Depois desta frustrante experiencia 'dona maria', prentendo perder a preguiça, e ajudar um pouco mais a minha flor-de-laranjeira (avó) a arrumar as coisas, porque,vamos combinar, cuidar de uma casa toda sozinha é (com todo o perdão da palavra) foda.